Editorial – A Democracia, a Reeleição e a Perseguição Política em Juazeiro do Norte



Olha meus amigos!

Juazeiro do Norte atravessa mais um capítulo de tensão política e jurídica que desafia a serenidade da democracia local. O prefeito Gledson Bezerra e o vice, Dr. Tarso Magno, eleitos e reeleitos pela vontade popular, vivem sob uma sequência de ataques jurídicos que parecem não cessar, mesmo após sucessivas vitórias nos tribunais.

Vale lembrar: Gledson Bezerra foi o primeiro prefeito reeleito da história de Juazeiro do Norte — um feito que só reforça a legitimidade da escolha feita nas urnas pelo povo juazeirense. E não foi uma eleição qualquer. Foi um processo eleitoral vigiado, auditado e validado pela Justiça Eleitoral. Ainda assim, desde o primeiro dia do segundo mandato, a oposição – inconformada com o resultado – tem se empenhado em minar sua gestão, não pelas vias democráticas do debate político, mas através de sucessivas ações judiciais.

Na semana passada, o Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) deu uma resposta firme: julgou improcedente, por unanimidade – sete votos a zero – uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral contra o prefeito e seu vice. A decisão foi clara, direta, e respaldada por fundamentos jurídicos sólidos.

Mas mal se apagaram as luzes do plenário do TRE, e uma nova surpresa abalou o cenário político local. O juízo da 28ª Zona Eleitoral, em primeira instância, julgou procedente outra ação, condenando Gledson Bezerra e Dr. Tarso Magno à perda do mandato, à inelegibilidade por oito anos e determinando, inclusive, a realização de novas eleições.

A notícia caiu como uma bomba entre os eleitores, gerando perplexidade e indignação. Gledson reagiu: reafirmou sua inocência, denunciou o que chama de perseguição política por parte dos derrotados da última eleição, e declarou que irá recorrer da decisão. Disse ainda confiar, não só na Justiça dos homens, mas na Justiça divina — e se mostrou confiante de que prevalecerá a verdade.

Neste momento, mais do que nunca, Juazeiro do Norte precisa de equilíbrio. A instabilidade política provocada por decisões contraditórias só serve aos interesses dos que não aceitam a soberania do voto. É preciso garantir o devido processo legal, mas sem transformar o Judiciário em campo de batalha de interesses feridos.

A democracia se constrói com respeito à vontade popular e com responsabilidade institucional. Se a Justiça existe, que ela se manifeste com serenidade, imparcialidade e consciência do impacto social de suas decisões.

      Por: Natan Tavares      

Post a Comment

Postagem Anterior Próxima Postagem