O poço está situado a cerca de 500 quilômetros da Foz do Rio Amazonas e 175 quilômetros da costa.
Bacias da Margem Equatorial (Reprodução redes sociais)
A Petrobras recebeu, nesta segunda-feira (20), a licença de
operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama) para perfurar um poço exploratório na Margem Equatorial
brasileira.
A perfuração deve começar imediatamente, com duração estimada de cinco meses, e
marca um passo importante na busca por novas reservas de petróleo e gás no
país.
Poço está localizado em águas profundas do
Amapá
O poço está situado no bloco FZA-M-059, em águas profundas
do Amapá, a cerca de 500 quilômetros da Foz do Rio Amazonas e 175 quilômetros
da costa.
Nesta etapa, o trabalho é exploratório, com foco em coletar informações
geológicas que permitam avaliar o potencial econômico da região.
Não há, portanto, produção de petróleo prevista neste momento.
“Uma conquista da sociedade brasileira”, diz
Magda Chambriard
A presidente da Petrobras, Magda
Chambriard, destacou que a emissão da licença é resultado de um longo processo
de diálogo entre a estatal, os governos e os órgãos ambientais.
“A conclusão desse processo, com a
efetiva emissão da licença, é uma conquista da sociedade brasileira e revela o
compromisso das instituições nacionais com o diálogo e com a viabilização de
projetos que possam representar o desenvolvimento do país”, afirmou Chambriard.
Ela também ressaltou que a
companhia trabalhou durante cinco anos para atender a todas as exigências
ambientais, garantindo robustez e segurança na operação.
“Durante todo o processo, pudemos
comprovar a robustez de toda a estrutura de proteção ao meio ambiente que
estará disponível durante a perfuração em águas profundas do Amapá. Vamos
operar na Margem Equatorial com segurança, responsabilidade e qualidade técnica”,
acrescentou.
Margem Equatorial: nova
fronteira energética mundial
A Margem Equatorial é vista como
uma das últimas fronteiras exploratórias de grande potencial do planeta.
A região se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte e tem atraído o interesse
de diversas empresas internacionais, por abrigar formações geológicas
semelhantes às encontradas na Guiana e no Suriname, onde recentes descobertas
transformaram o setor energético local.
Desenvolvimento com
responsabilidade ambiental
Com o início da perfuração, a
Petrobras e o governo federal reforçam a importância de conciliar o
desenvolvimento econômico com a responsabilidade ambiental.
A estatal afirma que suas operações seguem padrões internacionais de segurança
e que a exploração da Margem Equatorial poderá impulsionar a economia
brasileira e ampliar o conhecimento científico sobre o potencial energético da
costa norte do país.
“Esperamos obter excelentes
resultados nessa pesquisa e comprovar a existência de petróleo na porção
brasileira dessa nova fronteira energética mundial”, concluiu Magda Chambriard.
Por: Inova News
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