Veterano da televisão esportiva brasileira, ele enfrentava problemas de saúde e estava afastado da ESPN.
Jornalista Paulo Soares (Reprodução SPN)
O jornalismo esportivo
brasileiro perdeu, nesta segunda-feira (29), uma de suas vozes mais
carismáticas e queridas: Paulo Soares, o “Amigão”, morreu aos 63 anos. Ele
estava afastado da televisão devido a complicações de saúde. Em 2023, o jornalista
revelou ter passado por seis cirurgias na coluna, além de enfrentar outros
desafios médicos nos últimos anos.
Com uma carreira consolidada e
marcada pelo carisma, bordões irreverentes e paixão pelo esporte, Paulo Soares
se tornou um dos rostos mais emblemáticos da ESPN Brasil, onde esteve por mais
de duas décadas. Ao lado de Antero Greco, com quem dividiu a bancada do SportsCenter
por anos, criou um estilo leve e descontraído de apresentar notícias
esportivas, conquistando gerações de telespectadores.
Carreira marcada por
credibilidade e bom humor
Natural de Campinas (SP), Paulo
Soares iniciou sua trajetória profissional na década de 1980, passando por
veículos como a TV Globo e a TV Record antes de integrar o time da ESPN em
2000. Seu jeito único de comunicar, sempre com uma pitada de humor e humanidade,
fez dele uma referência no jornalismo esportivo.
O apelido “Amigão”, como era
conhecido por colegas e público, refletia não apenas seu estilo próximo, mas
também a relação de afeto construída ao longo dos anos com os telespectadores.
Frases como “Abre o olho, apito amigo!” e “Fala, garoto!” ficaram eternizadas
entre os fãs do esporte.
Luto no jornalismo
esportivo
A morte de Paulo Soares gerou
comoção nas redes sociais, com homenagens de colegas de profissão, clubes de
futebol, atletas e fãs. A ESPN, emissora onde construiu grande parte de sua
carreira, publicou uma nota lamentando a perda e destacando sua importância
para o crescimento do jornalismo esportivo no Brasil.
“Perdemos um gigante da
comunicação. Um profissional de talento raro e uma pessoa de coração imenso”,
declarou um dos comunicados da emissora.
Legado
Paulo Soares deixa um legado de
dedicação ao ofício, bom humor em meio à seriedade da notícia e humanidade na
forma de fazer jornalismo. Sua ausência será sentida não apenas nas redações,
mas nas salas das casas de milhões de brasileiros que cresceram ouvindo suas
análises, piadas e histórias.
Ele
deixa familiares, amigos, colegas de profissão e uma legião de admiradores. A
causa da morte não foi divulgada até o momento.
Por:
Inova News
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