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Polícia Federal prende militares e um policial acusados de planejar golpe de Estado

A operação foi autorizada por Alexandre de Moraes, suposta vítima, contra investigados por tramarem até mesmo a morte de Lula e Alckmin.

PF prende militares que planejavam matar Lula, Alckmin e Moraes. Foto: reprodução


Nesta terça-feira (19), a Polícia Federal realizou uma operação contra o que seria uma organização criminosa suspeita de planejar um golpe de Estado em 2022. O objetivo era impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e restringir o funcionamento do Poder Judiciário.

Foram presos quatro militares, incluindo membros das Forças Especiais do Exército (os chamados “Kids pretos”), e um policial federal.

Entre os detidos estão:

Kids pretos presos pela PF: Rafael Martins de Oliveira, Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Mario Fernandes — Foto: Arquivo pessoal e Eduardo Menezes/SG/PR


1.     Tenente-coronel Hélio Ferreira Lima : ex-comandante da 3ª Companhia de Forças Especiais em Manaus, destituído do cargo no início de 2023.

2.    Major Rodrigo Bezerra Azevedo e Major Rafael Martins de Oliveira : ambos com formação nas Forças Especiais do Exército, conhecidos pela atuação tática avançada.

3.    Policial Federal Wladimir Matos Soares , preso em Brasília.

Um oficial não identificado do Exército , também envolvido na articulação e logística dos planos.

Ao todo, a operação incluiu 33 mandatos de busca e apreensão e medidas cautelares, como apreensão de passaportes e exclusão de contato entre investigados.

Segundo a PF, os suspeitos também participaram de uma campanha de desinformação para fomentar a desconfiança nas urnas eletrônicas, buscando apoio de militares e civis para ações golpistas. As investigações revelaram reuniões e planejamento logístico para consolidar o movimento.

A investigação revelou ainda que o grupo planejava ações que incluíam o assassinato de Lula e Geraldo Alckmin, além da execução de um ministro do Supremo Tribunal Federal, identificado como Alexandre de Moraes. Este plano, chamado de "Punhal Verde e Amarelo", prevê ações violentas para gerar instabilidade política e envolver uma intervenção militar. Os investigados adquiriram técnicas militares avançadas e tinham como objetivo instaurar um governo de gestão de crise liderado por eles mesmos.



Além das prisões, a operação realizada em 15 medidas cautelares, como a suspensão do exercício de funções públicas e a apreensão de passaportes, além de buscas em diversas localidades, incluindo Brasília, Rio de Janeiro e Manaus

Posição do Exército

O Exército Brasileiro declarou que acompanha a operação da Polícia Federal e cooperou com a identificação dos envolvidos. A instituição defendeu que as ações de seus membros devem respeitar a Constituição e anunciou que analisará as responsabilidades individuais dos detidos militares.

Caso sejam comprovadas as acusações, podem ocorrer sanções disciplinares diversas, incluindo a expulsão das Forças Armadas. A cúpula do Exército reiterou seu compromisso com a democracia e com o cumprimento das leis no país.


      Por: Inova News      

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