Com o texto em mãos, Motta deve submeter a discussão da matéria na reunião de líderes
A Câmara dos Deputados deve voltar a discutir, já na próxima
semana, a proposta de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.
Após a aprovação do PL 5.582/2025 — o chamado PL Antifacção — que instaurou o
Marco Legal de Combate ao Crime Organizado, aumentaram as pressões para que o
tema avance.
O clima político após a derrota do governo Lula nessa votação
reacendeu conflitos internos, especialmente diante das críticas do presidente e
de aliados ao comando do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Aproveitando o desgaste do governo e o isolamento do PT, a oposição vê uma
oportunidade para acelerar a tramitação da anistia.
Nos bastidores, espera-se que o relator, deputado Paulinho da
Força (Solidariedade-SP), apresente ainda nesta semana seu parecer, que
transforma o texto original no chamado “PL da Dosimetria”, propondo ajustes nas
penas. Com o relatório pronto, Motta deve levar o assunto à reunião de líderes,
abrindo caminho para uma possível votação ainda no fim de novembro.
Apesar disso, a oposição já prepara um texto alternativo para
ser apresentado diretamente em plenário, defendendo uma anistia total e sem
restrições — modelo semelhante ao que propôs no início do ano. O grupo
argumenta que houve “excessos” por parte do Judiciário e punições consideradas
desmedidas.
A intenção dos defensores da anistia ampla é assegurar que
todos os presos de 8 de janeiro possam deixar a cadeia sem condenações. Esse
perdão geral também alcançaria figuras políticas acusadas de tentar um golpe de
Estado, entre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro, que já foi condenado e pode
ser levado ao regime fechado em breve.
Por: Inova News
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