Urgente: EUA retiram Alexandre de Moraes e sua esposa da lista de sancionados da Lei Magnitsky

Ministro havia sido sancionado em julho; argumento envolvia julgamento de Jair Bolsonaro.

 

Foto: Sergio Lima/Poder 30

Em um movimento incomum que marca um novo capítulo nas relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, o governo norte-americano anunciou nesta sexta-feira a retirada do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e de sua esposa, Viviane Barci de Moraes, da lista de sancionados sob a Lei Global Magnitsky.

O anúncio

A informação foi divulgada por fontes de imprensa brasileiras, que confirmam que os nomes de Moraes e de sua esposa foram excluídos da lista do governo dos EUA, que até então mantinha restrições econômicas — como bloqueio de ativos e impedimento de negócios com cidadãos e empresas norte-americanas — e outras sanções associadas à lei.

Em comunicado oficial, as autoridades americanas não explicaram os motivos da retirada, deixando em aberto — ao menos por enquanto — as razões por trás da decisão.

O que é a Lei Magnitsky

A Lei Global Magnitsky de Responsabilidade por Direitos Humanos é uma legislação dos Estados Unidos criada para sancionar indivíduos estrangeiros acusados de violação de direitos humanos ou corrupção. Por meio dela, o governo americano pode bloquear bens, restringir transações financeiras e impedir vistos e operações de negócios de pessoas consideradas responsáveis por graves abusos.

Histórico da sanção

Em 30 de julho de 2025, o ministro Alexandre de Moraes foi incluído na lista de sancionados pelo governo dos EUA, medida que gerou forte reação diplomática no Brasil e críticas de autoridades brasileiras. O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos alegou que Moraes teria autorizado detenções arbitrárias e cerceado a liberdade de expressão, vinculando a atuação do magistrado a práticas que, segundo Washington, violariam padrões de direitos humanos.

Posteriormente, em setembro de 2025, a lei foi estendida para incluir também Viviane Barci de Moraes e a empresa LEX — Instituto de Estudos Jurídicos, ligada à família, numa tentativa de atingir a chamada “rede de apoio financeiro” do ministro.

A aplicação da Magnitsky ao ministro brasileiro teve repercussões imediatas: além do bloqueio de possíveis bens nos EUA, instituições financeiras e empresas americanas foram proibidas de manter relações comerciais ou financeiras com os sancionados.

Impactos e crítica diplomática

Na época da sanção, o Itamaraty repudiou oficialmente a ação, classificando-a como uma ingerência nos assuntos internos do Brasil e afirmando que o país “não se curvaria” às medidas estrangeiras.

O episódio também intensificou tensões entre Brasília e Washington, um dos principais aliados econômicos e políticos do Brasil, justamente quando autoridades brasileiras buscavam manter relações estáveis em temas de comércio, cooperação e segurança.

Por que a retirada agora?

Autoridades americanas não publicaram uma justificativa pública para a retirada dos nomes de Alexandre e Viviane de Moraes da lista de sancionados até o fechamento desta matéria. Fontes de imprensa apontam apenas que a exclusão foi formalizada nesta sexta-feira, sem mais detalhes sobre as motivações por trás da decisão.

Ainda não se sabe se essa medida está ligada a negociações diplomáticas entre os dois países, reavaliações internas no governo dos EUA ou eventuais pressões internacionais e intermediárias.

O que muda com a retirada

Com a exclusão da lista:

  • As restrições econômicas deixam de valer;
  • Bens anteriormente bloqueados deixam de estar sob sanção automática;
  • Empresas e indivíduos norte-americanos podem voltar a realizar negócios com as partes envolvidas;
  • A restrição de vistos associada à Lei Magnitsky pode ser revertida ou revista.

Conclusão

A retirada de Alexandre de Moraes e de sua esposa da lista de sancionados da Lei Magnitsky representa um desfecho abrupto para um episódio diplomático turbulento, que reuniu acusações transnacionais e críticas sobre a independência do Judiciário brasileiro. A falta de uma explicação oficial por parte dos Estados Unidos abre espaço para análises políticas e diplomáticas nas próximas semanas, tanto no Brasil quanto no exterior.

      Por: Inova News      

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